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terça-feira, 8 de setembro de 2009

É doce morrer no mar...

A aproximação da viagem à Salvador me animou a falar um pouco desse disco que gosto tanto...

Em toda a obra de Dorival Caymmi (1914-2008) é marcante o amor que ele tinha pela Bahia de Todos os Santos, e pelo seu povo.As praias, os negros, os pescadores, o candomblé, ta tudo lá.
Canções Praieiras, lançado em 1954 é o trabalho que mais gosto dele.São 8 músicas que falam das praias, dos pescadores e suas canoas... é colocar pra ouvir e relaxar, com a voz grave de Dorival e apenas seu violão acompanhando.Dá pra sentir a brisa do mar balançando os coqueiros e a rede.
É interessante também a dualidade presente na música popular baiana (reflexo do próprio povo baiano), onde até os católicos mais fervorosos não deixam de pedir proteção, e estar sempre gratos aos orixás que protegem aquelas terras.
Fica aí a dica, escutem Canções Praieiras, grande disco!

Um comentário:

  1. Rapaz, me instigou mesmo! Vou procurar... Dorival Caymmi tem uma coisa que ninguém tem... O Chico Buarque fala sobre isso muito bem, até a forme sua forma de compor é intrigante, assim como a Bahia de Todos os Santos... pois é de todos mesmo! Abração!

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"Cansei da frase polida / por anjos da cara pálida (...) / agora eu quero a pedrada / chuva de pedras palavras / distribuindo pauladas."

Paulo Leminski