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domingo, 3 de janeiro de 2010

Salve Ogum, Salve Xangô!


O ano era 1975...
Gilberto Gil e Jorge Ben entram em estúdio para registrar em vinil uma das jam sessions mais lisérgicas de todos os tempos. Essa foi a definição que eu consegui axar para Ogum Xangô.
Cada um empunhando o seu violão, e acompanhados por um percussionista fizeram uma gravação acústica, com arranjos feitos totalmente no improviso, e músicas com 3 vezes o seu tamanho normal. O clima é de total liberdade, onde fica evidente o entrosamento dos dois.
Existem algumas curiosidades em torno do disco. O mesmo teve duas capas, uma do vinil original, e outra para o relançamento em cd. O álbum possui duas versões em cd, uma primeira, com as faixas editadas (as musicas beiram os 10 minutos, 4 delas conseguem até ultrapassar a marca), a segunda com as músicas em versões integrais. Em vinil, ele é um álbum duplo.
Outra lenda é que os caras estavam chapadíssimos quando rolou essa gravação... (Sinceramente, não duvido! Quando você ouvir o disco vai saber porque!).
Lendas que sempre acompanham as obras-primas. Embarquem nessa viagem!

Gil e Jorge - Ogum Xangô [1975]
1. Meu glorioso São Cristóvão 08:16
2. Nega 10:34
3. Jurubeba 11:37
4. Quem mandou (Pé na estrada) 06:51
5. Taj Mahal 14:42
6. Morre o burro fica o homem 06:03
7. Essa é pra tocar no rádio 06:19
8. Filhos de Gandhi 13:03

Sinta a essência.

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"Cansei da frase polida / por anjos da cara pálida (...) / agora eu quero a pedrada / chuva de pedras palavras / distribuindo pauladas."

Paulo Leminski